sexta-feira, 26 de março de 2010

DINHEIRO!

Tive a surpresa mais agradável dos últimos meses.
Abri minha carteira secreta e o que eu encontro lá?
Duas notas de um real!
Sério, ganhei meu dia.
Se alguém tiver uma moeda velha de um real, eu compro por dois.
E tenho dito!

domingo, 21 de março de 2010

O Homem que não se atrasava.

Acordou repentinamente, sem conseguir dormir novamente. Após rolar na cama algumas vezes, ele se levantou e se arrumou. Passado um tempo, estava em seu carro, indo para o consultório no qual tinha sua consulta marcada. O rádio tagarelava sobre congestionamentos e pontos de lentidão no caminho que ele deveria tomar, mas ele não se preocupou: sabia que o tempo que tinha seria suficiente. Mais que isso: tinha certeza de que chegaria a tempo. Então, apesar do movimento nas ruas, do estacionamento lotado e do elevador que teimava em não chegar, ele entrou no consultório, exatamente no horário marcado.

Perfeitamente pontual.

Se não fosse por isso, ele seria apenas outro indivíduo qualquer. Tinha um emprego relativamente bom, um carro comum, morava num apartamento simples, num prédio normal. Porem, algo o separava das outras pessoas: ele nunca havia, em toda sua existência, se atrasado para nada. Seu emprego, uma festa, aulas, consultas, nada. Ele jamais havia conhecido a angústia de desrespeitar um horário, de estar atrasado.
Obviamente, ele sabia que aquilo era incomum. Na sua infância, se perguntava porque todos se preocupavam tanto com os horarios. Na sua juventude, havia tentado encontrar alguma razão ou tirar algum sentido daquilo, sem sucesso. Atualmente, havia se conformado e aprendido a conviver com sua peculiar característica.
Não era algo perfeito, obviamente. Embora ele fosse pontual sempre, os outros não eram, e frequentemente ele tinha de suportar o atraso dos outros, como aconteceu naquela manhã, na sala de espera do médico.
Após a espera, o médico, aparentemente preocupado, lhe informou da doença rara e de difícil tratamento que ele tinha. A única pergunta feita por ele, após um instante de silêncio, foi:
_Quanto tempo tenho de vida?
_Bem, disse o médico, sem tratamento algum, acredito que você tenha 6 meses de vida...
_Obrigado.
_Mas o tratamento pode prolongar esse tempo substancialmente, quem sabe até curá-lo...
Nesse momento, ele já havia deixado a sala.

Os últimos meses haviam passado de maneira incomum. Com certeza, o que ele mais estranhara era poder acordar sem nenhum compromisso, virar para o outro lado e cair no sono novamente, sem ser mantido acordado por o que quer que fosse que o impedia de se atrasar. Naquela noite, ele se deitou, preparado para o compromisso inadiável que teria no dia seguinte. Sabendo que, não importa o que acontecesse, ele não iria se atrasar, ele adormeceu.
Não acordou mais.
Exatos seis meses haviam se passado desde o dia em que havia recebido seu prazo de vida.

Perfeitamente pontual.

sábado, 20 de março de 2010

Puta mundo injusto meo!

Todos já sabem, mas é sempre bom reafirmar e relembrar que a vida é estupidamente injusta. E isso não é (só) mimimi da minha parte não, essa é a mais pura verdade. Vamos analisar os fatos (reais, é claro, e que não envolvem a minha pessoa, porque autopiedade é muito clichê).
Existem 2 pessoas, a pessoa A e a pessoa B. A pessoa A é dedicada nos seus estudos, ela presta atenção na aula e estuda insanamente dias antes de uma certa prova. A pessoa B não faz pamonha nenhuma, fica viajando o tempo todo e em vez de estudar, dorme no dia antes da prova. A pessoa A tira 4,0 na prova, e pessoa B 9,0. Agora me diz. Por quê? Porque a vida é uma merda de uma injustiça sem fim.
Outro exemplo: Uma criatura A é uma boa pessoa, ela gosta da sua família, ajuda na sua casinha, é esforçada na sua escolinha, e sim, é claro, acredita em Deus, e vai na igreja. A criatura B, é uma mistura de tudo ruim que há nesse mundo e um pouco mais, não faz nenhum bem a pessoa nenhuma, e gosta de tratar mal as outras pessoas, e não, ela não acredita em Deus. A criatura A atualmente trabalha DE SALTO, não tem tempo pra nada, ganha uma miséria que gasta tudo em ônibus e limpa o banheiro da casa dela. E o que acontece com a criatura B? Essa criatura continua sem fazer merda nenhuma, pseudoestuda e tem dinheiro pra ser feliz. Talvez isso seja apenas uma confirmação de um post do passado desse blog (esse aqui), mas eu acredito que seja apenas mais uma prova de como a vida não gosta das pessoas boas mesmo.
Um bom exemplo (e agora vou usar minha pessoa, porque eu não cumpro que eu digo), são os dentes. Simplesmente não adianta você cuidar dos seus dentes, se a vida te escolheu pra ter dentes ruins, aceite! Lutar contra isso vai ser totalmente inútil. Não adianta escovar, passar fio dental, fazer bochecho, macumba, ou promessa pra santo. Você vai morrer sofrendo no dentista e não tem jeito. E aquele seu primo porco dos inferno que escova os dentes 1 vez por semana nunca terá que ouvir o barulho do motorzinho maldito do dentista. Pois é, vida de merda.
Então meu caro, desista de ser uma boa pessoa, desista de ser legal, de ser simpático, feliz, amigável, saudável, ou qualquer coisa boa. A vida só gosta de gente ruim, de gente fresca, chata, rica e insolente. São eles tem dinheiro, inteligência, beleza, felicidade, roupas, sapatos, vídeo games, fruit loops e tudo o que dinheiro puder comprar e o que ele não compra também. Portanto nem adianta se esforçar pra ter dinheiro, 1º que a vida não vai deixar, e se por acaso ela esquecer de te pamonhar e você conseguir, alguma merda vai acontecer, tenha certeza disso. Meu conselho é divirta-se sendo ruim, que faz bem pros dentes (ou não). E meu segundo conselho é: nunca siga um conselho meu.
Boa noite, e durmam mal.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Tédio, tédio, tédio

Boa noite, ilustríssimos senhores e digníssimas senhoras.
Estou mofando de tédio.
Estou tão entediado que resolvi escrever aqui pra ver se passa um pouco do tédio.
Obviamente, porém, não sei sobre o que escrever, então escreverei sobre o que vier na cabeça.
Esperem um post desconexo, sem sentido e sem foco.

E não reclamem!

Bem, hoje é dia de São Patrício. Feliz dia de São Patrício, pessoas! Eu lembro há dois anos atrás, quando a professora de inglês nos deu uma fitinha verde e mandou a gente amarrar no braço pra, sei lá, trazer sorte ou alguma coisa assim, porque era tradição do dia de São Patrício. Arranquei a bagaça no mesmo dia. Sim, sou chato, muito obrigado.
São Patrício me lembra da Irlanda. Eu gosto da Irlanda. Tambem me lembra de trevos (tipo aqueles de 4 folhas). Trevos, por sua vez, me lembram do quinto livro da série do guia (e na minha opinião o melhor), no qual uma série de coindicências fazem com que o tipo mais raro de trevo na Terra seja o de 3 folhas. Tem gente que fala que o quinto livro do guia não faz parte da mesma série dos outros quatro porque foi escrito muito tempo depois e mimimi, mas essas pessoas tem gonorréia e apoiam o nazismo.
Esse site é uma bosta, não reconhece palavras em português. Meu post inteiro fica sublinhado de vermelho. Deve ser culpa do meu navegador, mas eu vou xingar esse site, mesmo. Vou xingar todo mundo, na verdade. Ilustríssimos senhores, peguem ebola. Ilustríssimas senhoras, a vocês nao desejo nada.
As backing vocals dessa música cantam um negócio que parece um trem. O que, por sua vez, me lembra daquela música do Muddy Waters que parece um trem. Começa com ele gritando 'aaaaall aboard!' aí o cara da gaita faz barulho de trem e a música começa.
Ah, telefone.
Puta merda, odeio telefone. SEMPRE que eu levanto pra atender, assim que eu estendo a mão pra pegar ele, alguem atende em outro aparelho.
Tipo, é lindamente sincronizado. O telefone toca 20 vezes e ninguem esboça reação. No momento em que eu levanto da cadeira, alguem sai correndo e atende.
Minha casa não vai ter telefone. Quem quiser se comunicar comigo, manda mensagem ou e-mail. Não aguento atender telefone. Se eu virasse operador de telemarketing, eu provavelmente me enforcaria no fio do telefone no segundo dia de trabalho.

Advinhem? Ainda estou entediado, e sem assunto. =/ =/

As pessoas costumam ter uma noção um tanto... entediante... da amizade.
Eis aqui uma frase que eu vi no msn de uma pessoa que se recusou a se identificar:
"Amigo é aquele que te ama, te aceita e te apoia em TODAS as ocasiões"
Lindo, politicamente correto, fantástico...
Inexistente e entediante, tambem.
Para aqueles que ainda não sabem, minha definição pessoal de amizade é:
"Amigo não é aquele que te ajuda a se levantar quando você cai; Amigo é aquele que grita 'montinho!' e ainda espera todo mundo pular antes pra pular em cima depois."
E pra quem não gostou, peguem sífilis de um macaco.

Eu queria saber desenhar. Tentei desenhar um leprechaun feliz pra festejar o dia de São Patrício e saiu um fiasco desprezível que eu rabisquei por cima. A unica coisa que eu sei desenhar é um cavalo de ponta cabeça, e ainda assim sai ruim. Acho que todo mundo deveria ter direito a trocar uma habilidade inútil por outra; eu trocaria minha habilidade de dobrar minha língua pela habilidade de desenhar leprechauns, fácil.

Quero uma moeda velha de um real, daquelas prateadas simples. Se alguem tiver uma ou conheçer alguem que tiver, estou comprando uma por R$1,25
Uma nota de um real em bom estado de conservação eu compro por uns 2 a 3 reais, tambem.
Esses dias atrás eu vi que vão mudar o design das notas do real. Vou ter que guardar as minhas velhas pra ter uma coleção de dinheiro quando trocarem a moeda, de novo.
Moedas são tão legais, alias. A maioria das pessoas odeia moedas, mas eu gosto delas.
Ficar fazendo elas rodarem é tão legal, pena que todo mundo te chama de autista ou te olha com cara de 'deixa de ser besta' quando você começa a ficar tentando acertar uma moeda na outra que nem peão.
As pessoas são entediantes. Elas não tem tolerância e não sabem se divertir. Sem contar que costumam ser chatas por uma quantidade bem grande de motivos.
O que me lembrou que eu tenho que reclamar dos chatos politicamente corretos, mas isso fica pra outro post.
Medo, tem um pastor gritando medonhamente na igreja aqui do lado.
Bem, falei merda o suficiente, já. Boa noite, nobres leitores. Tomara que seus chuveiros parem de esquentar a água no meio de seus banhos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Pernilongos

Boa noite, sociedade interneteira.
Como muitos de vocês que frequentam essa lixeira virtual sabem, eu nutro um ódio profundo por baleias azuis.
Na noite passada, porém, transferi uma parte substancial desse ódio para o que eu agora reconheço como o bicho mais lazarento da face desse planetinha:
O pernilongo.
Puta merda, que animal desgraçado.
Estava eu dormindo calma e pacificamente na minha caminha no 12º andar do prédio.
Deixe-me repetir: 12º andar.
Supondo que cada andar tenha uns três metros de altura, eu estava por volta duns 40 metros de altura.
De novo: 40 metros.
Como tava um calor deságradavel, eu abri a janela uns bons 15 cm.
15 cm, a 40 metros de altura.
Advinhem o que aconteceu?
Três da manhã, lá estava eu, me coçando insanamente na cama e balançando os braços que nem um chimpanzé descerebrado pra tentar acertar um dos insetos estúpidos.
Os bichos lazarentos voaram a quarenta metros de altura e entraram por uma fresta de uns 15cm pra sugar meu sangue.
Lulas gigantes são seres odiáveis, mas não sugam meu sangue no conforto da minha cama.
Criaturinhas odiáveis...

Bem, boa noite e espero sinceramente que vocês sejam atropelados por uma manada de guaxinins enlouquecidos.