sábado, 24 de abril de 2010

Ah, a juventude...

Bom dia, amigos da rede globo!
Fui no shopping hoje. O intuito inicial era ver Alice, mas falhei miseravelmente, então tive q ficar lá enrolando. O fato é que basta passar um tempo no shopping num fim de semana a noite que você percebe um fato preocupante: a juventude está embichando.

Vamos fazer uma comparação rápida:

A juventude de 50 anos atrás:



um dos ídolos da juventude de 50 anos atrás:



Agora, a juventude atual e seus ídolos:




Como se percebe facilmente, a juventude atual está cada vez mais gay. Isso se torna especialmente preocupante quando consideramos que nosso futuro depende dos jovens. Ou seja, daqui a uns 20 anos, teremos um mundo majoritariamente homossexual. Ou seja, teremos menos gente se reproduzindo.

Conclusão: a humanidade vai se extinguir, e a culpa é da banda cine!

sábado, 10 de abril de 2010

Clichês

Sabe, o grande problema criativo da humanidade é superar os clichês que ela faz.
A humanidade segue uma tendência artística bem definida: ela cria um estilo que é aceito, e então produz obras nesse estilo até saturá-lo (muitas vezes, saturá-lo com obras de má qualidade). O estilo se torna clichê, outro estilo se torna o preferido do ser humano, e o ciclo se repete.

O problema é que, na época do, digamos, trovadorismo, devia ser fácil escapar dos clichês, porque tinha pouca coisa que era clichê devido a falta de produção artística criada.

Atualmente, porem, não é mais assim. Criar algo reconhecido como original e diferente se torna uma tarefa cada vez mais difícil. Absolutamente tudo que você faz tem o risco de ser chamado de clichê. Romantismo é clichê. Ser chato é clichê. Vampiros são clichê. Gnomos são clichê. Diabos, daqui a pouco tempo, o nonsense será clichê também! Quando a própria falta de sentido se tornar lugar-comum, como conseguiremos progredir artisticamente?!?!

Como vocês veem, estamos caminhando rapidamente para uma estagnação cultural, onde tudo que for produzido sofrerá com o rótulo de já ter sido produzido. Eu, particularmente, culpo a internet por isso. A internet permitiu que uma quantidade exagerada de pessoas pudesse mostrar para o resto do mundo uma quantidade exagerada de obras artísticas produzidas por elas mesmas. Assim, a quantidade de clichês, que antes caminhava conforme um grupo relativamente pequeno de artistas produzia suas obras, agora cresce exponencialmente, alimentado pela produção de milhares de seres humanos. Pior ainda, o relativo anonimato criado pela internet permite que qualquer idiota finja ser um especialista no assunto, que pode classificar qualquer obra como clichê. De modo simples, a internet está acabando com a cultura mundial.

Infelizmente, não vejo nenhuma solução para isso. Aproveitem enquanto é tempo, amigos, pois o mundo acabará em clichês.

Enquanto ele não acaba, porem, eu vou continuar aqui fazendo os meus, para azar de vocês.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Reclamações aleatórias

Boa noite, formas de vida humanóides baseadas em carbono.
Não tenho nada em específico para reclamar, então vou reclamar de coisas aleatórias.
Boa sorte a todos.

1. Fotos.
Pra esclarecer, eu gosto de fotos, especialmente aquelas de paisagens ou coisas do gêneros. O meu problema é ter que tirar fotos.
Tirar foto é uma maratona de coisas chatas. Primeiro algum gênio tem a ideia de tirar foto e espalha pelo recinto. Depois vêm a árdua tarefa de juntar todo mundo no lugar onde se pretende tirar a foto: sempre tem aquele retardatário que só percebe que vai ter foto quando arrastam ele pra foto, aquele cara que é imprescindível pra foto, mas tá no banheiro, e aquele outro que tá passando na frente na hora, percebe que vai ter foto e se encaixa no meio do povo com seu sorriso de infiltrado. Tem também o problema de escolher quem vai tirar a foto, já que todo mundo tem que estar na imagem simultaneamente. Quando resolvem tirar foto com o negócio automático da câmera, então, a situação é pior ainda. Depois vêm a foto em si, com todo mundo sorrindo alegremente do nada, fazendo sua melhor cara de 'esse é o dia mais maravilhoso da minha vida!', e de vez em quando a foto é contra o sol e você tem que, ao mesmo tempo, sorrir e deixar os olhos abertos e sendo fritos pela luz. Depois de tudo isso, normalmente alguem sai gritando 'outra foto, outra foto!', e todo mundo fica congelado pra tirar outra foto exatamente idêntica. Por fim, depois de tirar a foto, todo mundo sai sorrindo um para os outros, meio cego pelo flash e com a bochecha doendo. Eu, pelo menos, acho tudo isso meio embaraçoso.
Odeio tirar fotos.

2. Ônibus.
Aguentei um bom tempo depois de começar a andar de ônibus para começar a falar mal deles, mas não tem jeito. Ônibus são feitos fantásticos da engenharia: eles são projetados para serem perfeitamente desconfortáveis. A distância entre as cadeiras é curta na medida exata para você não ter exatamente nenhuma posição confortável para as pernas. A barra que tem pra você se segurar é exatamente alta demais. O freio range na frequência exata para ser chato. Nos únicos bancos onde você tem espaço para as pernas, porque não tem nenhuma cadeira na frente, o assento em si é curto demais. As janelas, não sei como, não fazem vento nenhum no calor e vento demais no frio. Isso sem falar em algumas das pessoas do ônibus, que provavelmente são colocadas lá e pagas para serem inconvenientes.

3.Esquecer o que eu ia falar.
Acontece comigo o tempo todo. Tambem em suas variações: esquecer uma palavra específica, não encontrar um sinônimo adequado para uma palavra específica ou lembrar de uma palavra em inglês, mas não lembrar sua tradução.

4.Anatomia humana.
O cara que pensou em design inteligente era, claramente, um retardado. O ser humano é um bicho mal-feito pra caramba. Primeiro tem a questão óbvia dos órgãos inúteis, como a apêndice (sim, é orgão vestigial, blablabla, foda-se), as amídalas, o baço, etc... Depois tem as questões menos óbvias, como o estômago (um saco cheio de ácido altamente corrosivo no meio do corpo? Parabéns, evolução! ¬¬). Temos, ainda, as unhas. Porque diabos elas precisam crescer continuamente? Não podem simplesmente parar de crescer uma hora?!? A mesma coisa se aplica aos cabelos. Especialmente aos meus. Temos, por fim, os pés. Pé é um negócio feio pra caramba. Provavelmente por isso gastamos tanto dinheiro em calçados: para cobri-los.

5. Cálculo, volume 1, 5ª edição, escrito por James Stewart.
Quem diabos bota só as respostas dos exercícios impares num livro?!?!?!?!?!?!?!?!?!

6. Exame de sangue.
Mesmo sem comer quase nada, odeio ficar de jejum. Coisa mais besta.

7. Músicas legais que demoram muito pra começar.
Exemplo clássico: Shine on you, crazy diamond, do Pink Floyd. A música é fantástica, mas a introdução de 1:30 min tira a vontade de ouvir. Sim, sou poser.

8. Convenções científicas.
Por exemplo, a corrente elétrica, que, por convenção, flui do positivo para o negativo. Ou as cargas elétricas num átomo: se o átomo PERDE elétrons, ele deveria ficar NEGATIVO! Mas não, ele fica positivo, por pura convenção. Eu consigo imaginar claramente um grupo de cientistas se reunindo para discutir que conceito intuitivo eles vão dar um jeito de complicar.
Malditos cientistas.

Ah, chega. Boa noite a todos, morram de pneumonia, peguem gangrena, etc etc...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Feliz Páscoa!

Esse post é uma ocasião solene e especial para mim: é meu post de número 42!
Eu queria fazer dele algo importante, bonito e memorável...
...mas tô sem criatividade, pra variar, então vou falar da Páscoa.

Não vou ser hipócrita: eu gosto da páscoa. Primeiro por causa dos ovos de chocolate e tal, depois porque é um feriado prolongado, e tem a sexta-feira santa, que é cheia de frescuras e mimimis...
Eu acho realmente engraçado como as pessoas não ligam a mínima pra ir na igreja toda semana ou fazer nada do gênero, mas se recusam a comer carne na sexta-feira santa. Por fim, é uma data calculada de acordo com o equinócio ou algo do gênero, o que é bem dahora.

Apesar de tudo isso, a páscoa tem seus problemas. Primeiro, tem a mania de comer bacalhau. Bacalhau é uma coisa meio atrasada: inventaram os refrigeradores, as geladeiras, os freezers, mas ainda vendem bacalhau salgado. Aí, como ele já tá cheio de sal, ele sempre fica mais salgado do que devia depois de pronto. Fora que parece uma borracha fiapenta pra comer. Enfim, não gosto de bacalhau, como se pode ver.
Depois, tem aquela história de malhar Judas. Não sei se isso é sacrilégio ou não, mas eu gosto de Judas, acho ele um dos apóstolos mais interessantes. Os outros são muito apagados ou normais; Judas, por outro lado, foi o único que se destacou pelo que ele fez, e não pelo que Jesus fez. "Mas ele matou Jesus, seu ateuzinho de merda!", vocês podem me dizer, e eu digo: não foi culpa dele! Acho Judas um dos personagens mais injustiçados da história da humanidade. Primeiramente, temos que tomar em conta que tudo que Jesus fez foi seguir as profecias do seu tempo; sendo assim, ele sabia que precisava ser traído pra tudo parecer verídico. Judas foi só o infeliz escolhido pra fazer isso. Tá bom, ele ganhou 30 moedas de prata, mas considerando que ele se matou no outro dia, não me aparenta ser um negócio muito lucrativo... E pra completar, toda páscoa fazem bonecos dele e enchem ele de pancada. Pra mim isso é injustiça =/

Enfim, vou parar de falar mal da igreja porque deus já me castigou fazendo a vasilha cheia de maionese cair da geladeira e se espatifar no chão.

E, bem, boa noite a todos. Espero que tenham odiado esse post que eu fiz especialmente pra tirar a poeira do blog. Continuem sintonizados para cenas dos próximos capítulos!