segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Contra o direito de ir e vir (em carros e veículos de grande porte)

Boa tarde, companheiros e companheiras.
Como esse blog encontra-se numa situação deplorável, tomarei medidas drásticas para ressucitá-lo por meio de uma série de críticas à sociedade atual e aos direitos humanos inalienáveis. Quem sabe assim vocês, pobres leitores, podem ter sua dose de mau humor e revolucionismo com mais freqüência (com trema, porque eu sou contra o acordo ortográfico).

Iniciarei com uma crítica ao direito de ir e vir.
Mais especificamente, ao direito de ir e vir utilizando-se de carros ou veículos de grande porte.

Pra começar, dirigir é uma situação perigosa. Envolve acelerar objetos de massa maior que 1000 kg a velocidades relativamente altas. Eu odeio física, mas eu sei que isso resulta numa quantidade grande de energia. Quando você coloca vários objetos de 1000 kg se locomovendo a 80 km/h com possibilidade de choque, você tem uma situação bastante perigosa.

Quando você coloca um descerebrado controlando um dos objetos, você tem uma forte chance de catástrofe.
E, como todos nós sabemos, o número de descerebrados dirigindo por aí é simplesmente absurdo.
Esse é, basicamente, o grande problema do sistema atual. Nem sequer reclamarei da encheção de saco sem fim que é o cfc. O problema é que qualquer retardado com 600 reais pra fazer a auto-escola pode sair por aí podando pela direita e fazendo racha.
Vocês me perguntam, então: "Oh, grande e sábio Furble, qual seria, então, a solução?"
Resposta óbvia: dirigir deveria ser um privilégio de uns poucos capazes, não um direito de qualquer um.
Oras, pra entrar numa faculdade você tem que fazer uma prova. Pra trabalhar, você passa por umas entrevistas fodidas. E tudo que você precisa pra dirigir um caminhão é ser habilitado na categoria 'C' há mais de um ano e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, nem ser reincidente em infrações médias por 12 meses?
Inicialmente, o indivíduo que quisesse dirigir deveria fazer uma prova. Nada muito complicado, só algumas perguntas de conhecimentos gerais, algumas noções básicas de física, mecânica e psicologia, pra se avaliar se o ser sabe que um carro demora pra parar e pra ver se ele não é um psicopata ou retardado completo.
Pasando por essa fase com sucesso, deveria-se fazer uma grande avaliação física e mental do indivíduo que se candidatasse a motorista. E uma avaliação de verdade, não aquela merda que eles ainda tem a pretensão de chamar de 'exame médico'.
Por fim, após um breve curso (de menos de nove dias, inferno!), uma prova para avaliar se o camarada entendeu as leis que regem o trânsito.
E pronto! Teremos um trânsito muito mais seguro, civilizado e organizado!
Isso sem contar as outras vantagens, como a diminuição dos engarrafamentos, da poluição, dos animais passando por aí com a janela aberta tocando funk no volume 140...
"Mas, pô, e os outros, vão ter que ficar em casa?"
Claro que não! Veja que eu disse "utilizando-se de carros ou veículos de grande porte."
Não inclui motos!
Portanto, se o imbecil quiser se enfiar num caminhão com uma moto, perfeitamente! O problema é inteiramente dele!
Como vocês vêem, são só vantagens!
Furble pra ministro dos transportes já!

Pois bem, essa foi a primeira da série. Continuem visitando essa pocilga virtual para mais críticas aleatórias contra a vida, o universo e tudo mais!
Buenas tardes! Percam um fêmur!

Um comentário:

  1. Discordo plenamento.
    Estando o direito de ir e vir embasado na liberdade que cada indivíduo possui, independentemente de sua capacidade física, psicológica ou motora, de chegar a um certo local / Objetivo com maior rapidez, todos possuem o direito de dirigir, perante o fato de que um homem teve a capacidade de criar o meio de locomoção e seus dispositivos de segurança e proteção.
    Fica aqui expressa a plena verdade sobre a liberdade humana. (Suscintamente)

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